Minha querida rede social

É muito amor, né? 
Dia desses eu tava vendo uma reportagem na tv (ok, me condenem, mas tava passando Ana Maria Braga no salão em que eu faço a unha e eu assisti :x) que consistia em investigar a obsessão do povo pelas redes sociais e em como isso influencia nas nossas relações reais. Na matéria, a repórter foi até um bar e abordou a galera nas mesas, perguntando quem tinha smartphone e era ligado nas redes. Resposta: todos. 
Aí foi proposto um desafio: todos que estavam na mesa deixavam o celular no centro, dentro de uma bandeja e não podiam mais mexer durante cinco minutos. Daí você vai pensar: ‘Ai que ridículo, cinco minutos sem mexer no celular é moleza’. Arram. Faz aí. Quero ver seu celular apitar e você não ir correndo ver o que tá rolando, atualizar o status e postar uma fotinho do miojo que fez na hora do almoço.
Na matéria, praticamente ninguém conseguiu. E o único carinha que realizou a proeza, quando pegou o celular de volta já tinha mais de dez notificações haha. Cara, que vício absurdo é esse que a gente adquiriu? Eu não tenho moral alguma pra falar nada porque eu amo/sou redes sociais. Tô aqui escrevendo isso pra vocês, mas não pensem que eu vou revolucionar minha vida e a partir de agora viver como Mogli, o menino lobo. Não, não vai rolar. Não vou ficar sem acessar as redes, ler meus blogs preferidos e aproveitar todas as maravilhas virtuais (baixei um joguinho ótimo, outro dia eu conto :P).


Mas o que me chamou atenção nessa reportagem foi que nem quando estamos com os amigos e pessoas queridas conseguimos nos livrar do vício. Achei isso meio triste, até. Será que a gente não consegue mais abandonar o celular durante uma noite pra curtir um barzinho mega divertido com gente de verdade? Conseguimos, né? Diz que sim, vai. E por que perdemos tempo tirando foto da festa ao invés de curtir? Curtir? Opa! Esse termo eu conheço bem.
Ok, sério. Não vou propor que a gente abandone nada do que gostamos. Mas acho que deveria rolar um esforço universal das pessoas pra se concentrar nas pessoas que estão na nossa frente contando uma história legal, na música que tá tocando na festa, no drink que tá esquentando enquanto a gente responde um sms. Essa vai ser uma das minhas metas para 2013: abandonar a vida virtual quando a real estiver chamando. Vamos?
Mas ó: vai lá, curte a vida real e depois volta pra ler nosso blog, tá? Isso pode fazer. E muuuito ;)


Ah! Na reportagem rolou também um Teste pra ver o quanto somos dependentes da nossa parafernalha tecnológica e do mundo virtual. Faz aí e confere. Particularmente, achei um absurdo. Quem consegue fazer menos de 36 pontos? Fiz 51. Quando terminar, me conta o resultado. Manda um whatsapp, uma inbox, um sms ou dá um print e posta pra gente ver.

Beijos!


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